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Gutenberg e os prototipógrafos

O período dos incunábulos

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Os tratadistas renascentistas

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Horae: ad usum Romanum. Impresso em Lyon por Jacobinus Suigus e Nicolaus de Benedictis, em 1499.

Conhecemos cerca de 30 mil incunábulos, correspondentes a 29 mil diferentes edições. Considerando-se o muito que se perdeu, acredita-se que tenham circulado 20 milhões de volumes, mais de um terço sem datação, nem local em que foi impresso, nem nome do impressor.

The Incunabula Short Title Catalogue (ISTC)

Electronic bibliographic database maintained by the British Library which seeks to catalogue all known incunabula. The database lists books by individual editions, recording standard bibliographic details for each edition as well as giving a brief census of known copies, organised by location. It currently holds records of over 29,000 editions. www.bl.uk/catalogues/istc/

As páginas dos incunábulos ainda não são numeradas. A maioria constitui-se de fólios e inquartos, embora muitos tenham saído em octavos e até em tamanhos menores, verdadeiras miniaturas. (veja: formatos)

Os editores do século XV, com raras exceções — como ainda hoje —, publicavam o que o mercado queria. A Bíblia foi o livro mais editado no período dos incunábulos. Só a Vulgata Latina alcançou 133 edições.

Tomás de Aquino, com cerca de 300 edições, foi o autor mais lido pelos que se envolviam em discussões sobre temas religiosos.

Na área das Ciências, a Medicina comparece com as obras de Galeno e Avicena. Um manual de cirurgia (Buch der Chirurgia) foi publicado na Alemanha, em 1497. De Matemática e Geometria pouco se editou.

Os Elementos de Geometria, de Euclides, tiveram apenas duas edições ao longo do século XV. Já Geografia de Ptolomeu, cuja edição príncipe é de 1475, teve sete edições até 1500.

Um fólio de grande sucesso foi a Carta de Cristóvão Colombo sobre as ilhas recém-descobertas, impresso em Barcelona no ano de 1493, e que alcançou 12 edições em 12 meses.

Na literatura, os clássicos latinos foram os que mais apareceram, destacando-se Cícero, Ovídio e Horácio. Mas a obra de ficção mais lida foi a novela Dois amantes, do Papa Pio II. Dos filósofos gregos, Aristóteles foi o mais editado.

Consulte a grande colecção de incunábulos da biblioteca japonesa National Diet Library, em www.ndl.go.jp/incunabula

Bibliografia

Heitlinger, Paulo. Tipografia: origens, formas e uso das letras. Copyright © 2006 Paulo Heitlinger, ISBN 10 972-576-396-3 , ISBN 13 978-972-576-396-4, Depósito legal 248 958/06. Dinalivro. Lisboa, 2006.

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