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«Tipografia»: Índice de temas do livro

Introdução ..... 11

Livro Tipografia

Este livro propõe o estudo das origens e das formas das letras no seu enquadramento histórico e social. Um estudo com fins práticos: a aplicação do enorme universo de fontes digitais hoje disponíveis para edição, paginação e desenho gráfico. Um livro (não só) para os que trabalham na elaboração de documentos e no desenho editorial e publicitário.

Capitalis Monumentalis ..... 17

A partir do ano 50 da nossa era, as letras romanas imperaram – até ao dia de hoje. A letra latina, que herdara a sua forma dos alfabetos gregos e fenícios, assume uma forma perfeita, sublime, na época dos imperadores “divinos”: César, Cláudio e Nerva. Na fase final do Império Romano também surgiram as letras condensadas, as formas prévias das minúsculas e as chamadas unciais.

A quadratura da letra romana ..... 33

Austera, majestosa e de pomposa elegância, a littera antiqua da Renascença foi copiada das ruínas romanas e analisada geométricamente, para obter a fórmula da sua perfeição e harmonia. Hoje discernimos nesses estudos a primeira vectorização das formas de letras, base da tecnologia das fontes digitais.

A infância veneziana da tipografia moderna ..... 43

Para a novíssima tecnologia da imprensa, a caligrafia dos humanistas italianos foi moldada em caracteres de chumbo. Conjugando letras romanas minúsculas com letras versais, saem dos prelos de Veneza os primeiros livros modernos. Em poucos anos, tipógrafos franceses, alemães e italianos, definiram nesta cidade a tipografia e a estética do design editorial dos livros de hoje. A produção da oficina tipográfica de Aldus Manutius sobressai.

Dos tipos móveis: Gutenberg ..... 57

A difusão da tipografia, invenção hoje incontestavelmente atribuída ao alemão Gutenberg, foi célere. O primeiro livro europeu impresso num prelo, a Bíblia de 42 linhas, data de 1455. Implantada em Mainz, a imprensa depressa aparece na vizinha Colónia, em Estrasburgo e Basileia. Poucos anos depois, surge na Itália, em França e na Inglaterra. Em 1487 chega a Faro, no reino do Algarve.

A juventude francesa da tipografia moderna ..... 73

Nas mãos do francês Claude Garamond, a tipografia consagra-se profissão. Alia-se à excelente mecânica de precisão do alemão Gutenberg a elegância e o savoir-faire do mestre francês. Garamond foi o primeiro tipógrafo a tempo inteiro: desenhador, gravador de punções, fundidor, impressor e editor. O seu legado tipográfico continua actual, em revivalismo constante.

«When in doubt, set it in Caslon» ..... 89

O século xviii, século das Luzes, posicionou o livro como um dos elementos fundamentais para o avanço económico, cultural e social. Não é de estranhar que esta época fosse também a «Idade de Ouro» da tipografia. Muitos dos mais belos e luxuosos livros do património das nações europeias foram impressos neste século. A tipografia britânica, obra de William Caslon e John Baskerville, aparece como novo factor comercial na concorrência das potências da Europa.

Romanas classicistas ..... 101

Da época de Napoleão Bonaparte e Ludwig van Beethoven: A magnífica herança tipográfica do Cavaliere Giovanbattista Bodoni, de Monsieur Firmin Didot e de Herr Justus Erich Walbaum – e dos seus numerosos revivalistas. A glória das letras «didones» brilha inalterável – por exemplo nas revistas femininas...

As Egípcias britânicas ..... 119

Nos primeiros decénios de 1800, as máquinas impressoras de grande formato substituem o arcaico prelo de Gutenberg. Depressa surgem grandes expectativas: Os desenhadores que criem novos tipos! As letras já não podem estar limitadas aos tamanhos dos livros e jornais, porque agora há que imprimir anúncios, cartazes, publicidade. Surgem as egípcias, as letras de serifa grossa.

A máquina de escrever ..... 133

O controle sobre a produção de fontes e a impressão de documentos permaneceu durante séculos na mão de tipógrafos e impressores; este monopólio só acabaria com a máquina de escrever. A primeira de todas foi construída em 1864. A primeira máquina de escrever produzida em série saiu da fábrica do norte-americano Remington. Para estes typewriters foram desenvolvidos caracteres mono-espaçados que ainda hoje são aplicados no design gráfico...

Os tempos da Times ..... 139

A família de fontes Times New Roman, uma encomenda feita pelo famoso jornal britânico The Times à fundição Monotype Ltd., foi um dos maiores sucessos no desenho de tipos do século xx. Simultaneamente, o mercado foi invadido pelo revivalismo dos Old Type – fontes de cariz histórico, mas modificadas por causa das limitações impostas pelas novas máquinas de composição.

Letras góticas ..... 149

As formas de escrita empregues na Europa ao longo da Idade Média, com especial relevo para a minúscula carolina.

Fraktura germanica ..... 165

Uma viagem ao mundo da letra quebrada, desde 1500 até hoje, descobrindo o percurso de um tipo de letra manipulado por fanáticos religiosos e políticos.

Gill & Co: a beleza das sem serifa humanistas 179

A Gill Sans, o tipo de sucesso do britânico Eric Gill, e a sóbria fonte Syntax do suíço Hans Eduard Meier, mostram como conceber belas letras de estilo humanista – mas sem serifas. Mostram-se outros mais exemplos de sem serifas de molde renascentista – até às mais recentes concepções.

Bauhaus: o alfabeto elementar ..... 195

Na Escola Bauhaus, que começou a sua actividade no ano lectivo de 1919 (apenas um ano depois da Primeira Guerra Mundial) para formar designers, arquitectos e artistas plásticos, a tipografia tomou forte protagonismo. O minimalismo dos alfabetos elementares e a letra universal eram a profissão de fé dos vanguardistas.

Jan Tschichold, porta-voz da «nova tipografia» ..... 207

A função é comunicar; e os layouts da «neue typographie» deviam estar ao serviço exclusivo dessa função. Para Jan Tschichold, a nova composição tipográfica devia de ser praticada por todos os paginadores, os quais deveriam enfatizar o rigor da solução minimalista, a assimetria no layout, o contraste de cores, dos pesos e dos tamanhos dos tipos sem serifas – para exprimir a hierarquia dos conteúdos. Recorrendo a tecnologias novas como a fotografia e a foto-montagem, obtinham-se soluções não convencionais.

Do tipo sem propriedades à fonte da globalização ..... 219

A Helvetica é a fonte mais associada com a tipografia suíça do pós-guerra e também com o Estilo Internacional, por causa da sua notória “despersonalidade”. A Helvetica apareceu no fim dos anos 50, na conjuntura da recuperação económica depois da catástrofe da Segunda Guerra Mundial. Inúmeras empresas, ávidas de se imporem de novo no mercado internacional, optaram pela letra sem serifa suíça.

Master of the Univers: Adrian Frutiger ..... 233

Em 1954 criou a Univers, um verdadeiro «tipo do século»; mas também desenhou a Glypha, a Vectora, a Serifa. Primeiro para a fundição Deberney & Peignot e depois para a Stempel e a Linotype, o suíço Adrian Frutiger desenvolveu 25 fontes que lhe criaram fama mundial e que reforçaram o prestígio da Escola Suíça. A sua filosofia funcionalista definiu o estilo da comunicação visual e as preferências estéticas dos anos 50, 60 e 70.

A tecnologia digital ao serviço da tipografia ..... 245

Na década de 70, a tipografia foi limitada pela tecnologia da fotocomposição. Mas em breve se começou a tirar partido da manipulação gráfica possibilitada por software. Otl Aicher foi um dos primeiros a criar e a variar caracteres, assistido por um computador.
Hoje temos clãs de tipos que nos proporcionam uma gama mais diversificada e mais rica de glifos – em variações declinadas numa unidade formal e estética. A informática foi uma ferramenta decisiva para acelerar a interpolação de fontes digitais híbridas.

Desconstrutivismo ..... 261

Dada desmontou a tipografia pela primeira vez, quebrando regras académicas e convenções académicas, para abrir horizontes a uma composição gráfica sem propósito comercial – poesia pura, como queriam os seus protagonistas. Outros impulsos para a tipografia livre, sem regras, vieram dos Suprematistas e Construtivistas, mas também dos Futuristas. Nos anos 70 e 80 e 90, repetem-se as tendências desconstrutivistas; um dos líderes é o britânico Neville Brody.

As cursivas ..... 271

Mal compreendidas e frequentemente também mal desenhadas, as letra ditas itálicas tem múltiplas virtudes – para além da sua inclinação. Um percurso histórico, desde 1500 até às mais belas letras cursivas contemporâneas.

O maravilhoso universo das Scripts ..... 291

Milhões de crianças aprenderam a escrita à mão, legiões de monges praticaram elegantes caligrafias ao longo de séculos. Hoje, as exuberantes e elegantes scripts continuam bem vivas – letras caligráficas ao serviço da publicidade.

Escolas, estilos, épocas ..... 311

De forma solta, este capítulo apresenta um conjunto de fontes associadas aos movimentos estéticos que surgiram a partir de 1880: Art Nouveau, Belle Époque, Art Déco e De Stijl. Esta selecção, embora longe de ser exaustiva e completa, ilumina algumas importantes orientações tipográficas ao longo do século xx.

Tipo-fantasia ..... 335

Este capítulo aglomera em eclética «tipo-pizza» fontes de várias proveniências e dos mais variados feitios. Classificá-las? Impossível e desnecessário. Umas são produto de fantasia; outras, nascidas em subculturas, inspiradas em modas efémeras ou em tecnologias emergentes. Uma viagem por este universo sem limites põe a descoberto matéria-prima tipográfica para criativos com fantasia.

Comprar fontes digitais: o mercado ..... 341

Entre os requisitos essenciais para um bom trabalho de tipografia está, em primeiro lugar, a boa matéria-prima: fontes digitais de primeira qualidade. Neste capítulo, discutem-se as qualidades das fontes feitas por profissionais e listam-se web-sites onde vê-las e obtê-las.

Glossário ..... 355

Terminologia usada nas áreas da tipografia histórica, da tipografia digital, do design editorial, da composição e paginação, do pre-press e da impressão.

Índice remissivo ..... 377

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