Comunicação, antes das letras, 4Placas de xisto 1 2 3 4 BibliografiaPara Katina Lillios, o futuro da sua investigação tem as seguintes prioridades: Falta-nos a análise química das placas de xisto. Se tratarmos as placas como os objectos geológicos que de facto são, poderíamos saber em que pedreiras foram obtidas, e entender que viagem fizeram para chegar aos túmulos onde as encontrámos. Saberíamos algo mais sobre a mobilidade destas sociedades, sobre permutas ou sobre o comércio praticado assim como Katina Lillios já o tinha estudado exemplarmente com as ferramentas de pedra de anfibolito. Onde se podem ver as placas de xisto?Lamentavelmente, os armazéns e os arquivos dos museus onde estão depositados a maioria das placas de xisto não estão abertos ao público. O acesso a estes acervos é apenas facultado a cientistas, estudantes e investigadores da matéria. Cerca de 2.000 exemplares guardados nos arquivos do Museu Arqueológico Nacional em Belém vão ficar aí mesmo nos tempos mais próximos. Uma bela colecção de cerca de 90 peças está no Museu Geológico de Lisboa; aí, o leitor poderá apreciar alguns exemplares bem interessantes. No Museu Arqueológico do Carmo em Lisboa estão visíveis apenas quatro placas. O autor deste texto detectou mais exemplares em vários museus regionais, como o de Torres Vedras (10 peças), em Sevilha (Andaluzia), em Huelva (Província de Huelva), Lagos e Olhão (Algarve). Em Beja (Alentejo) pode ser observado um único, mas magnífico exemplar. Aguardo com expectativa uma exposição devotada a estas preciosas peças do espólio das gentes ibéricas ... e de toda a Humanidade.
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