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Temas e das primeiras 45 páginas do livro:
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Há cerca de 2.700 anos, os Latinos
começaram a usar um tipo de letra que nós hoje chamamos "letra
romana". Desenvolveu-se assim um alfabeto que nos serve diariamente: no jornal,
no noticiário, nos letreiros espalhados pelos espaços
públicos, por toda a parte.
O nosso alfabeto é muito semelhante ao dos
Romanos, a esse nosso antepassado devemos a estética, a legibilidade e
as diferentes formas da nossa Escrita. Para quem estuda as letras ou para quem
as desenha, o alfabeto romano é imprescindível. Contudo,
até esta data, ninguém o estudou e publicou em língua
portuguesa. É essa grande lacuna que tentamos colmatar.
A avaliação feita neste livro, sustentada
por uma cuidada descrição de cerca de 300 lápides,
documentos manuscritos e letras gravadas em cerâmica, metal e vidro,
levou o autor a reconsiderar os critérios tradicionais de
classificação das «Romanas», definindo tipos de letra
próximos da realidade ou seja da análise empírica
dos alfabetos romanos.
A evolução das letras romanas na Idade
Média e na Renascença, documentada com documentos e
epígrafes. Notas sobre a Paleografia.
Ilustrada com dezenas de fotos originais, de
lápides, inscrições e suportes encontrados no
território hoje português e espanhol, fotografadas ao longo de 15
anos; uma pesquisa fotográfica revelando aspectos surpreendentes.
Completada com a apresentação de 10 fontes digitais, ilustrativas
dos temas abordados.
Um must para os todos os interessados no Typeface
Design, no Design de Comunicação, na História e no
Património. Para curiosos, estudantes e formadores. Para todos os que
amam a beleza das letras! Textos, fotos e paginação de
Paulo Heitlinger.
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Temas e das primeiras 45 páginas do livro:
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Letras dos Romanos
|
Letras dos Romanos |
2 |
|
Glossário |
7 |
|
Abreviaturas e sinais |
9 |
|
Fragmentos |
10 |
|
Introdução |
11 |
|
Epigrafia Romana |
14 |
|
A primeira letra global |
16 |
|
As Formas das letras |
23 |
|
Os glifos |
29 |
|
Composição de texto |
41 |
|
Os suportes |
44 |
|
De barro a chumbo |
45 |
|
lateres signati |
46 |
|
Letras de vidro |
51 |
|
Poder e status |
60 |
|
Gravar Pedra |
68 |
|
Lapicida |
69 |
|
Epígrafes |
71 |
|
Capitalis Monumentalis |
72 |
|
Miliários |
108 |
|
Capitalis geométrica |
111 |
|
Capitalis condensada |
127 |
|
Letras largas |
147 |
|
Rustica lapidar |
149 |
|
Escultura e texto |
172 |
|
Letras sobre cerâmica |
181 |
|
Letras de, e em metal |
190 |
|
Diplomas militares |
222 |
|
Moedas |
226 |
|
Letras pintadas a pincel |
228 |
|
Grafittis de Pompéia |
231 |
|
Letras ornamentadas |
237 |
|
Letras pixelizadas |
242 |
|
A Cursiva |
251 |
|
Quadrata librária |
260 |
|
Rustica librária |
267 |
|
Decadência |
272 |
|
Letras tardo-romanas |
274 |
|
Versais orientais |
277 |
|
Inscrições paleocristãs |
279 |
|
Romanas Visigóticas |
286 |
|
Evolução da versal
visigótica |
287 |
|
O corpus epigráfico de Salas |
299 |
|
Escrita visigótica librária |
316 |
|
Unciais, as romanas redondas |
324 |
|
Versais insulares |
336 |
|
A primeira Renascença |
343 |
|
Romanas Humanistas |
346 |
|
Segunda Renascença |
348 |
|
Romanas humanistas em Portugal |
365 |
|
Romanas americanas |
378 |
|
A saga da «Trajan» |
381 |
|
Epigrafia moderna |
382 |
|
Romanas digitais |
392 |
|
Fontes digitais para representar as Romanas |
393 |
|
Alfabeto versal |
405 |
|
Bibliografia geral |
429 |
|
Links |
434 |
|
Índice Remissivo |
435 |
|
Os autores |
438 |
Temas
A Epigrafia é a ciência
auxiliar da Arqueologia que estuda as antigas inscrições, sejam
que elas tenham sido desenhadas, pintadas, riscadas, gravadas, fundidas,
esculpidas, feitas em incisão ou em relevo, aplicadas sobre metal,
pedra, madeira, osso, cerâmica, mosaico, vidro ou qualquer outro suporte,
durável ou não. Os especialistas não se cansam de explicar
as inúmeras contribuições que a Epigrafia tem feito para a
Arqueologia, a Linguistica, as Ciências Sociais e várias outras
disciplinas.
Que o estudo das letras antigas,
especialmente o das romanas, também tem sido uma
contribuição essencial para a Caligrafia e a Tipografia, escapa
à atenção dos epigrafistas, que normalmente não se
interessam pelo aspecto artístico do que estudam, nem pela
importância que uma lápide de mármore romana possa ter para
o Design de Comunicação actual. Além disso, o
arqueólogo que estuda a história dos Romanos, raramente se
interessa pela Renascença ou pelo século 21.
Faltam abordagens multidisciplinares. A
missão deste livro é, de certo modo, construir uma ponte entre os
estudos epigráficos «clássicos» e os estudos feitos
por designers para perceber as formas gráficas e a estética das
letras romanas. A Epigrafia clássica (sobre)valoriza as
inscrições que são exemplares únicos, elaborados
pela mão experiente do artífice que concebe a
paginação e desenha as letras.
Neste livro daremos também
protagonismo às inscrições repetidas, que os Romanos
conseguiam facilmente fazer usando moldes, estampas e punções.
Deste modo se imprimiam curtos trechos de texto, marcas e
«logótipos» em peças de cerâmica, por exemplo.
Este tipo de inscrições repetidas pelo uso de um molde
alertam-nos para o facto que uma parte importante da economia romana se baseava
na produção em série. Para quem produz ou usa Tipografia,
é inevitável conhecer muito bem estes padrões, pois hoje,
o alfabeto latino com algumas extensões e
regionalizações é o sistema de escrita mais
utilizado no mundo. aselecção de lápides aqui apresentadas
incide especialmente sobre o património arqueológico
visível em Portugal e Espanha. Porque pensamos que alguns leitores
terão a motivação de ver, por si próprios, a beleza
destas letras... |
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Quadrata pintada, Capitalis Condensata, Rustica Librária, Rustica
lapidar, Capitalis Uncialis, Romana tabular e Romana humanista. |