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A família de fontes Syntax (Hans E. Meier)

Quando Jan Tschichold viu provas da Syntax pela primeira vez, comentou: «excelente letra, muito bem legível, melhor que a Gill Sans, com a qual é aparentada».

O tipo de Hans Eduard Meier, apresentada pela Fundição H. Berthold AG em 1969, mereceu o louvor e o elogio de distintos colegas.

O suíço Meier, professor de caligrafia e tipografia, tinha logrado outra vez, 40 anos depois do britânico Eric Gill, combinar a clareza da sem-serifa moderna com a expressividade das romanas renascentistas.

Meier prestou assim um contributo prático, algo menos conceptual e teórico daquele que caracterizou o mainstream do Swiss International Style.

Syntax
Syntax Sans

Além de se ter inspirado nas romanas renascentistas, Meier foi ainda mais atrás, buscando modelos de letras romanas na sua fase primária: letras desprovidas de serifas. Assim, a sua Syntax herdou toda a nobreza da lápide romana, a legibilidade dos primeiros tipos de chumbo gravados na Itália renascentista e, ao mesmo tempo, Meier desenhou uma letra distintivamente “moderna”, ao gosto do seu tempo.

As linhas do ducto caligráfico estão ainda bem presentes nesta Syntax, que, sem nunca ter alcançado o estrondoso sucesso de uma Helvetica ou de uma Univers, entrou na lista dos caracteres mais conseguidos do século XX.

Aparentemente simples e ingénua à primeira vista, uma análise detalhada das formas desta letra revela-nos uma série de pormenores que dão a este typeface helvético claro e sóbrio um refinado equilíbrio e uma elegância sui-generis.

Syntax Serif

Entretanto, a família de fontes Syntax foi expandida; hoje é já um clã, que integra cortes serifados (Syntax Serif) e variantes “lapidares”. Os 5 cortes originais evoluíram para um total de 12 cortes, já todos realizados com o software para desenho de fontes Fontographer.

Hans Eduard Meier

Canton Logo

Aplicação da fonte Syntax, no logo da empresa Canton

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