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A difusão da Prototipografia

A rápida expansão da Tipografia pela Europa

«No percurso deste estranho ‘ser’ que é o texto, o escrito, graças ao qual se pode transmitir o pensamento através do tempo e do espaço, surgem bruscamente características novas e revolucionárias. Se de início o seu aspecto pouco se altera – o livro do século XV assemelha-se, o mais que pode, ao manuscrito –, o material de que é feito é novo, pelo menos na Europa: uma película de natureza vegetal, o papel, que se pode fabricar em grandes quantidades, substitui o pergaminho, de origem animal, raro e sempre caro. Por outro lado, graças aos caracteres móveis, reproduz-se infinitamente mais depressa e mais facilmente ....»
Paul Chalus, no prólogo à excelente obra O Aparecimento do Livro, de Lucien Febvre e Henri-Jean Martin, publicada em 1958.

linkGutenberg e os prototipógrafos

Durante uma primeira geração, por toda a Europa, os impressores profissionais foram, na sua maioria, alemães. Já antes de 1470 começaram a transpor fronteiras. Sweynheim e Pannartz, aprendizes de Gutenberg, aparecem na Itália.

A destruição da cidade de Mainz, em 1462, tem sido apontada como uma das causas principais do abandono deste «berço da tipografia». Em curto espaço de tempo, já funcionavam fora da Alemanha seis oficinas de tipografia; as melhores eram as de Veneza, onde os alemães Johann e Wendelin Speyer (ou Spire) se estabeleceram em 1468.

Mas também na vizinha França se estabeleceram tipógrafos alemães. O alemão Ulrich Gering de Konstanz e mais dois companheiros instalaram em Paris em 1470 uma oficina tipográfica próxima da Sorbonne (talvez até no interior desta universidade) por solicitação de dois socii, ambos humanistas.

As oficinas tipográficas começavam a substituir as lojas dos copistas manuais associadas às universidades e fortemente controladas pelas mesmas.

O decénio de 1470 a 1480 viu a imprensa multiplicar- se pela Alemanha (em 26 localidades novas, incluindo a Suíça e os Países Baixos), mas principalmente na Itália (44 localidades novas).

Entretanto, a França, com oficinas em Albi, Angers, Caen, Lyon, Poitiers, Toulouse e Vienne, a Península Ibérica (oito implantações) e a Inglaterra (quatro implantações: Londres, Westminster, St. Alban’s, Oxford) também haviam entrado no movimento espiral.

Em Espanha, e depois em Portugal, aparecem impressores «com a caixa de tipos às costas». Como prototipógrafos em solo português temos judeus em Faro, Lisboa e Leiria, e depois, vários alemães.

Continuação: linkPrototipografia em Portugal

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linkOs conflictos sociais na Tipografia

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