» Brasil ¦ » Portugal» Espanha
|
A difusão da PrototipografiaA rápida expansão da Tipografia pela Europa
Gutenberg e os prototipógrafos Durante uma primeira geração, por toda a Europa, os impressores profissionais foram, na sua maioria, alemães. Já antes de 1470 começaram a transpor fronteiras. Sweynheim e Pannartz, aprendizes de Gutenberg, aparecem na Itália. A destruição da cidade de Mainz, em 1462, tem sido apontada como uma das causas principais do abandono deste «berço da tipografia». Em curto espaço de tempo, já funcionavam fora da Alemanha seis oficinas de tipografia; as melhores eram as de Veneza, onde os alemães Johann e Wendelin Speyer (ou Spire) se estabeleceram em 1468. Mas também na vizinha França se estabeleceram tipógrafos alemães. O alemão Ulrich Gering de Konstanz e mais dois companheiros instalaram em Paris em 1470 uma oficina tipográfica próxima da Sorbonne (talvez até no interior desta universidade) por solicitação de dois socii, ambos humanistas. As oficinas tipográficas começavam a substituir as lojas dos copistas manuais associadas às universidades e fortemente controladas pelas mesmas. O decénio de 1470 a 1480 viu a imprensa multiplicar- se pela Alemanha (em 26 localidades novas, incluindo a Suíça e os Países Baixos), mas principalmente na Itália (44 localidades novas). Entretanto, a França, com oficinas em Albi, Angers, Caen, Lyon, Poitiers, Toulouse e Vienne, a Península Ibérica (oito implantações) e a Inglaterra (quatro implantações: Londres, Westminster, St. Albans, Oxford) também haviam entrado no movimento espiral. Em Espanha, e depois em Portugal, aparecem impressores «com a caixa de tipos às costas». Como prototipógrafos em solo português temos judeus em Faro, Lisboa e Leiria, e depois, vários alemães. Continuação: Prototipografia em Portugal Temas relacionados |
|||||||||
Quer usar este texto em qualquer trabalho jornalístico, universitário ou científico? Escreva um email a Paulo Heitlinger. |
||||||||||