1923: Os funcionalistas marcam o novo rumo
Sob a pressão de Gropius, o esotérico Johannes Itten é levado a abandonar o Grundkurs; o artista húngaro László Moholy-Nagy passa a ser o novo docente deste curso. Neste «Curso Básico», também deram aulas Wassily Kandinsky, Paul Klee e Josef Albers. A influência do movimento de vanguarda holandês De Stijl e o vitalismo do Suprematismo e do Construtivismo da vanguarda soviética russa marcam a estética geral e a tipografia professa dentro da Bauhaus. De Stijl foi um movimento de arte que enaltecia o controle racional do processo criativo apropriando-se de sua morfologia baseada nas formas elementares e nas cores primárias. Essa orientação estética vinha ao encontro dos interesses da Bauhaus em estreitar o seu relacionamento com a indústria, com a produção em massa e com o emprego de máquinas. 1923Moholy-Nagy entra na Bauhaus em 1923. Nos seus manifestos, o conceito de uma nova tipografia («neue typographie») ocupava um papel central. «die neue typographie» foi o título programático de um artigo de Moholy-Nagy, publicado já em 1923 no bauhausbuch artigo que articulou ideias essenciais; pouco depois, Jan Tschichold faz ressonância às teses de Moholy-Nagy, ampliando a sua divulgação. Em 1923, é organizada a primeira exposição da Bauhaus, um esforço de promoção das ideias e práticas do instituto junto do grande público. O catálogo foi desenhado por Herbert Bayer. Seguimento |
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