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1923: Os funcionalistas marcam o novo rumo

HB
Herbert Bayer — 1929

Sob a pressão de Gropius, o esotérico Johannes Itten é levado a abandonar o Grundkurs; o artista húngaro László Moholy-Nagy passa a ser o novo docente deste curso.

Neste «Curso Básico», também deram aulas Wassily Kandinsky, Paul Klee e Josef Albers.

A influência do movimento de vanguarda holandês De Stijl e o vitalismo do Suprematismo e do Construtivismo da vanguarda soviética russa marcam a estética geral e a tipografia professa dentro da Bauhaus.

De Stijl foi um movimento de arte que enaltecia o controle racional do processo criativo — apropriando-se de sua morfologia baseada nas formas elementares e nas cores primárias.

Essa orientação estética vinha ao encontro dos interesses da Bauhaus em estreitar o seu relacionamento com a indústria, com a produção em massa e com o emprego de máquinas.

1923

Moholy-Nagy entra na Bauhaus em 1923. Nos seus manifestos, o conceito de uma nova tipografia («neue typographie») ocupava um papel central.

«die neue typographie» foi o título programático de um artigo de Moholy-Nagy, publicado já em 1923 no bauhausbuch — artigo que articulou ideias essenciais; pouco depois, Jan Tschichold faz ressonância às teses de Moholy-Nagy, ampliando a sua divulgação.

Em 1923, é organizada a primeira exposição da Bauhaus, um esforço de promoção das ideias e práticas do instituto junto do grande público. O catálogo foi desenhado por Herbert Bayer.

Seguimento

1925: Mudança para Dessau

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