Civilité Civilité
                   
     

tipografos.net

 

Pesquisa Google dentro deste site

   

Civilité

ci

La civilité qui se pratique en France ... pour l'éducation de la jeunesse (Blois, 1740)

No livro Dialogue entre la vie et la mort, obra de Innocenzio Ringhieri impressa em 1557, Robert Granjon utilizou pela primeira vez o seu tipo Lettre Françoise, que em breve seria conhecida por Civilité. Granjon gravou esta letra inspirando-se na caligrafia bastarda, muito difundida na época.

Tavernier
Civilité, gravada por Ameet Tavernier, segunda metade do século xvi.

A fonte moderna Civitype, cujo nome quer associá-la às Civilités francesas do século xvi, pode ser divertida, mas não mostra fidelidade ao padrão histórico; é mais uma paródia do que um revivalismo.

As primeiras Civilité Series de M.F. Benton foram lançadas pela ATF, a American Typefounders Company, apregoadas em 1923 como «a very beautiful rendering of a gothic cursive handwriting in vogue in the middle Sixteenth Century.»

Designers: Louis Ferrand and Tim Ryan

A fonte Civilité, de Louis Ferrand e Tim Ryan, 1922, 1995 publisher: Type Revivals

Já a fonte digital Saint-Augustin Civilité, do consagrado Jonathan Hoefler, tem por base um desenho mais fiel ao modelo histórico: a Civilité da fundição Enschedé

. Contudo, certos caractéres oferecem pouca legibilidade ao leitor moderno, e por isso é mais difícil utilizar esta fonte, embora «historicamente correcta».

Saint augustin civilité

A fonte digital Saint-Augustin Civilité, de Jonathan Hoefler.

Outra digitalização satisfatória é Batarde Coulée, do suíço Stephan Müller. Embora não tenha a qualidade dos revivals do especialista Hoefler, esta Bastarda poderá ter algumas interessantes aplicações na pulicidade.

Ramiro Espinoza, calígrafo e tipógrafo argentino, escreve no seu site:

«Los tipos «Civilité» siempre me han sido fascinantes. Su complejidad, lo intrincado de sus capitales, su historia ligada a los enfrentamientos religiosos y los libros clandestinos; todos estos elementos confluyen para que quienes nos deleitamos con cierta excentricidad tipográfica, estemos a gusto.

La historia cuenta que en el siglo XVI fue Robert Granjon quien por primera vez cortó punzones con este diseño y los utilizó en el libro «La civilité puéril».

Pero Granjon no hizo mas que plasmar (y normalizar) en metal un estilo de escritura formal frecuentemente utilizado en las cancillerias del Ducado de Borgoña (y conocida entonces, entre otras denominaciones, como Courante).

Estos estilos de escritura, frecuentemente descriptos en los libros como «góticas cursivas» son los antecesores directos de las muy diversas «Fraktur». Atrapado por el encanto de los manuscritos flamencos que con cierta frecuencia visito en el Museo Meermanno (Den Haag) es que me he puesto a practicar copiando algunas páginas escritas en «bastarda flamenca». Pero debo tener cuidado, genera dependencia. »

O site de Ramiro Espinoza

Bibliografia

Hendrik D. L. Vervliet Cyrillic & Oriental Typography in Rome at the End of the Sixteenth Century: An Inquiry into the Later Work of Robert Granjon (1578-90)

Topo páginaTopo página

Quer usar este texto em qualquer trabalho jornalístico, universitário ou científico? Escreva um email a Paulo Heitlinger.

copyright by algarvivo.com