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O moínho de papel de Leiria

O Museu do Moinho de Papel recordará como antes funcionou para produzir a matéria-prima para fabricar papel.

Em 1411, João I permitiu, por Carta Régia, a Gonçalo Lourenço de Gomide, homem da Corte, que “… em dois assentamentos velhos que em outro tempo foram moinhos que estão no termo e na ribeira da nossa vila de Leiria … junto à ponte dos caniços…” instalasse“…engenhos de fazer ferro, serrar madeira, pisar burel e fazer papel ou outras coisas que se façam com o artifício da água… contando que não sejam moinhos de pão…”.

O moínho foi recuperado e transformado em museu, com a arquitectura de Siza Vieira.

Naquele que foi o mais antigo e primeiro moinho de papel de Portugal, datado de 1411, e o primeiro equipamento industrial que Leiria teve, vai ser ainda possível comprar farinha moída “à antiga” e adquirir recordações realizadas a partir de pasta de papel feita “in loco”.

E os visitantes vão poder acompanhar todo o processo, do cultivo de plantas para produção de papel junto ao rio Lis ao produto final. O orçamento ronda um milhão de euros.

Museu do Papel de Paços Brandão

O Museu do Papel situado em Paços de Brandão é propriedade da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira.

Pela temática e colecções que inclui, abarca toda a região papeleira das Terras de Santa Maria, onde a indústria do papel tem sido um vector fundamental da economia, desde 1708, ano de fundação da Real Fábrica de Nossa Senhora da Lapa, ainda em actividade.

Assumindo-se como um museu manufactureiro, é um projecto vivo, onde os visitantes poderão participar nos processos de fabrico.

Região papeleira Terras de Santa Maria

A Real Fábrica de Nossa Senhora da Lapa, S. Paio de Oleiros, hoje conhecida como Engenho Velho foi a primeira fábrica de papel do concelho de Santa Maria da Feira, tendo sido fundada, em 1708, pelo genovês José Maria Ottone, ou Ottom, de sociedade com Vicente Pedrossen, capitalista da cidade do Porto.

Conhecedor da arte de fabricar papel, José Maria Ottone chegara a Portugal em finais do século XVII, tendo conseguido de D. Pedro II um alvará real, que lhe conferia a concessão de todo o fabrico de papel desde o Minho até ao Douro.

Na sequência deste privilégio, ou graças a ele, estabeleceu-se na cidade de Braga, fundando uma manufactura papeleira, em 1706.

Apesar da sua curta estadia na fábrica da Lapa - por volta de 1713, já fabricava papel num pequeno engenho na Lousã, tendo em 1716 fundado a, ainda hoje importante, Fábrica de Papel da Lousã -, o tempo fora bastante para que esta indústria ganhasse raízes e se difundisse rapidamente por todo o concelho e pela maioria dos concelhos vizinhos que integram as antigas Terras de Santa Maria, com destaque para os concelhos de Oliveira de Azeméis e de Castelo de Paiva.

Temas relacionados

O primeiro livro impresso em Leiria foi o linkAlmanach Perpetuus de Abraão Zacuto, em 1495.

International Association of Paper Historians linkwww.paperhistory.org

Publicações

Seminário Internacional sobre a História da Indústria do Papel no concelho de Santa Maria da Feira, 26-27-28 de Novembro de 1992.

Maria José Ferreira dos Santos. A Indústria do Papel em Paços de Brandão e Terras de Santa Maria, (Séculos XVIII-XIX), Ed. da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, 1997.

24.º Congresso IPH -International Association of Paper Historians - O Papel: História, Património, Tecnologias. Porto, Santa Maria da Feira (Museu do Papel) Coimbra, Lisboa. 11 a 20 de Setembro de 1998.

Melo, Arnaldo Faria de Ataíde e, (1886-1949?) O papel como elemento de identificação / por Arnaldo Faria de Ataide e Melo. - Lisboa : Biblioteca Nacional, 1926. - 88 p., linkhttp://purl.pt/182 .

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