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O alfabeto dos Fenícios

No Egipto, por volta de 1500 a.n.E., fora estabelecido um alfabeto fonético com 23 ou 24 caracteres, representando consoantes.

Contudo, os egípcios, mais interessados no aspecto mágico que no aspecto funcional da escrita, nunca substituíram os hieróglifos pelos glifos fonéticos que tinham desenvolvido e aperfeiçoado – preferiram usar uma escrita com forte redundância, que combinava caracteres alfabéticos com hieróglifos.

Por volta de 1000 a.n.E, os Fenícios, marinheiros e comerciantes com sentido prático, receberam o alfabeto egípcio e adoptaram-no gradualmente até assentar aquele que seria a base de todos os alfabetos usados actualmente no Ocidente e para as línguas indoeuropeias.

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O alfabeto fenício

Os diligentes fenícios tinham reconhecido a superioridade de um alfabeto fonético sobre os complexos sistemas de escrita baseados em pictogramas.

Por sua vez, os linkGregos importaram o alfabeto fenício, ao qual adicionaram as suas vogais. A versão usada em Atenas, o chamado alfabeto jónico, foi o padrão de referência para a Grécia clássica.

linkAs letras dos Gregos

Dos linkGregos, o alfabeto passou para os etruscos, cuja cultura foi o berço da cultura latina.

Por sua vez, os romanos em expansão territorial, conhecidos pelo seu àvontade em assimilar os mais diversos elementos culturais estrangeiros (que eles classificavam de «bárbaros»), adaptaram o alfabeto grego / etrusco à sua língua e à sua fonética.

O abecedário latino tornou-se o alfabeto que hoje usamos diariamente.

Bibliografia

linkBibliografia das Escritas antigas

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