Tipografia Logo: Univers
             
T I P O G R A F O S . N E T     by FreeFind

» Ínicio

» As nossas fontes digitais

» Workshops

» Cadernos Tipográficos

» Brasil ¦ » Portugal» Espanha

» Designers

» Tipos

» Como fazer fontes

» Directório de fundições

» Boas Práticas

» História da Tipografia

» Livros históricos

» Magazines

» Jornais

» Tecnologias

» Sistemas de Escrita

» Glossário

» Museus, Bibliotecas

E-BOOKS

LAYOUT, o e-book que ensina a paginar
Alfabetos, o e-book que descreve toda a Tipografia e Caligrafia
Tipos e fontes, o e-book que ensina Typeface Design
Design em Portugal documenta os primeiros cem anos: de 1870 a 1970.
Revistas para Clientes, o e-book sobre o Corporate Publishing

Megalitismo, o e-book sobre a Pé-Historia
Romanos na Península Ibérica, o e-book sobre a Cultura Romana

Poechel, Carl Ernest (1874-1944)

A Alemanha foi, depois da Grã-Bretanha, o país onde o movimento das tipografias particulares mais floresceu e deu frutos.

Também na Alemanha se manifestou o movimento das tipografias artísticas (private presses), entre os primeiros anos do século XX e o começo da II. Guerra Mundial.

Carl Ernest Poechel fundou em 1907 a “private press” alemã Janus Presse em Leipzig, em colaboração com Walter Tieman (1876-1951).

Até fechar em 1923, a Janus Presse publicou livros de excelente qualidade gráfica. A esta oficina seguiram-se outras, como a Ernst-Ludwig-Presse, fundada em 1907 por iniciativa mecenática do Grão-Duque Ernesto Luís de Hesse.

Esta oficina foi montada em Darmstadt, tendo sido dirigida até 1914 por Friedrich Wilhelm Kleukens (1878-1956), e por um irmão deste, Christian Heinrich Kleukens (1880-1955), entre 1917 e 1937.

Friedrich Kleukens fundou também a Ratio Presse em 1919, e o seu irmão Christian criou a Mainzer Presse.

Mas a mais conhecida impressora particular alemã é a Bremen Presse, fundada em 1911 por Ludwig Wolde e Willi Wiegrand (1886-1961); esteve em actividade até 1939.

A Bremer Presse mudou-se para Tölz durante os anos de 1919 a 1921 e a partir de 1921 até ao começo da II Guerra Mundial instalou-se definitivamente em Munique.

Nos seus impressos utilizaram-se tipos romanos desenhados por Wiegand. Os punções foram gravados por Louis Hoell, que trabalhara para a fundição Flinsh antes da I Guerra Mundial e que a partir de 1916 colabora com a Fundição Bauer que entretanto incorporara a empresa Flinsch.

Muitas das letras capitais e letras para os títulos dos livros e impressos produzidos pela Bremer Presse foram desenhados por Anna Simons, aluna do calígrafo Edward Johnston, e gravados sobre madeira por Joseph Lehnacker.

Bibliografia

Heitlinger, Paulo. Tipografia: origens, formas e uso das letras. Copyright © 2006 Paulo Heitlinger, ISBN 10 972-576-396-3 , ISBN 13 978-972-576-396-4, Depósito legal 248 958/06. Dinalivro. Lisboa, 2006.

Página actualizada em 2014

.

Topo páginaTopo página

Quer usar este texto em qualquer trabalho jornalístico, universitário ou científico? Escreva um email a Paulo Heitlinger.
copyright by algarvivo.com