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o legado da bauhaus

Irradiação internacional

Em 1928, Sandor Bortink fundou em Budapest o Mühely, também chamado Bauhaus de Budapeste, que existiu até 1938. ´

Em 1933, Josef Albers instalou um departamento no Black Mountain College (Carolina do Norte, Estados Unidos) e depois na Universidade de Harvard.

Gropius passou a lecionar em Harvard e Mies van der Rohe tornou-se um dos principais arquitetos da remodelação de Chicago.

1937: A New Bauhaus em Chicago

Com o fecho da Bauhaus, os docentes optam pelo exílio, fugindo às represálias do Nazismo. A evolução continua nos EUA, país para onde tinha emigrado boa parte dos exilados da Bauhaus.

Um grupo de industriais norte-americanos decide fundar em 1937 em Chicago uma escola de Design e chama Moholy-Nagy para dirigi-la.

Moholy-Nagy criou em Chicago a New Bauhaus, mais tarde incorporada ao MIT (Massachusetts Institute of Technology).

Esta instituição, a New Bauhaus, virá depois a ser designada por School of Design e mais tarde Institute of Design.

a hfg em Ulm

Em 1950 inaugurou-se em Ulm, na Alemanha, a Hochschule für Gestaltung (Escola Superior da Forma), dirigida por Otl Aicher.

Essa instituição quis dar seguimento programático às formulações da antiga Bauhaus -- uma escola que se integrou perfeitamente no contexto da civilização da segunda metade do século XX, para dar-lhe uma visualidade própria.
a hfg em ulm

Hoje, a instituição Bauhaus pode ser visitada em Dessau

Exposição comemorativa

Em 2009 Berlim acolheu a exposição comemorativa dos 90 anos desde a inauguração da Bauhaus. Foram expostos mais de 1000 peças que passaram pela escola, de 1919 a 1933. A exposição intitulada “Modelo Bauhaus” foi inaugurada dia 22 de Julho de 2009 e vai estar presente em Berlim até 4 de Novembro (segue depois para Nova Iorque). Esta é uma das maiores exposições de sempre sobre a escola alemã (desde a realizada em Estugarda, em 1968), resultando da iniciativa das suas três “herdeiras” – o Arquivo Bauhaus de Berlim, a Fundação Bauhaus de Dessau e a Fundação Weimar Clássica.

Ulrike Bestgen, co-directora da exposição, realçou alguns paradoxos da Bauhaus: “Queriam democratizar as artes, mas hoje os seus objectos são peças caríssimas de coleccionador. Pretendiam melhorar a vida de todos, mas a escola nunca abandonou um elitismo desprezado pela maioria dos seus contemporâneos. O seu modelo, assente no trabalho comunitário e anónimo dos grémios de construção medievais, não impediu o aplauso público aos membros mais proeminentes, como Gropious ou Ludwig Mies van der Rohe.”

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