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Rui Abreu

Este jovem designer gráfico português trabalha em agências de design e publicidade como designer multimédia — continuando paralelamente a fazer typeface design.

Orbe
Orbe, uma fonte de Rui Abreu, é uma Uncialis / Tourneure.
(Abreu classifica-a como «Lombárdica»)
 

Rui Abreu licenciou-se na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP) em 2003. Desde então tem trabalhado em agências de design e publicidade como designer multimédia continuando paralelamente a fazer typeface design.

Actualmente trabalha em Lisboa. Até agora apresentou no mercado as fontes

  • Tirana
  • Salto Alto
  • Cifra
  • Gesta Pro
  • Forma (uma stencil sem serifas, 2006)
  • Orbe, uma Uncialis / Tourneure
  • Catacumba, uma didone inspirada nas inscrições tumulares das catacumbas da Igreja de São Francisco.
  • Foral (uma slab-serif monolinear)

Começou a Tirana – a sua primeira fonte a ser distribuída – após os seus estudos, mas a fonte só foi lançada no início de 2006; está à venda na distibuidora T26.

Numa entrevista, a propósito da sua introdução à Tipografia, Rui Abreu explicou: «Quando começamos a gostar das formas das letras, vamos sendo seduzidos pela sua beleza e história e vamos tomando cada vez mais cuidado com a composição tipográfica, dedicando mais atenção ao detalhe e à adequação.»

Rui sempre gostou do desenho em geral, e o dedicação à Tipografia surgiu como consequência. Depois da sua «epifania tipográfica» foi só uma questão de tempo até mergulhar no desenho das suas próprias letras e, eventualmente, no desenho de uma fonte completa no Fontographer.

O real desafio surgiu quando decidiu criar uma família tipográfica. Sobre o seu processo de criação, Rui Abreu explica: «Normalmente, experimento umas ideias no papel antes de trabalhar no computador». Porém a fase de esquiços preâmbulares é rápidamente transferida para o computar, onde desenvolve as ideias, embora considere que quanto mais resolvida no papel a fonte estiver, melhor será o resultado final.

As suas duas primeiras fontes foram desenhadas segundo uma estrutura modular, pelo que alguns esquiços à mão foram suficientes. «Normalmente, trabalho os contornos em Freehand ou Illustrator, depois copio-os para o FontLab e aí fixo os pontos e as curvas. Finalmente, vem o espaçamento e o kerning.»

Rui Abreu trabalha a solo, «mas não penso que tenha de ser necessariamente assim. Quando se trabalha sozinho, às vezes, somos vítimas do aborrecimento e do desencorajamento, especialmente no design tipográfico. Seria mais motivante e menos cansativo trabalhar com mais uma ou duas pessoas, e não estou a aludir ao acaso de designers tipográficos célebres que têm funcionários para desenvolver toda uma fonte a partir de alguns caractéres. Um trabalho em colaboração deve ser bom para a partilha de ideias e distribuição de tarefas.»

Links

Palestra de Rui Abreu, apresentando as suas fontes: http://vimeo.com/11118078

www.r-typography.com

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