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Cores RGB

RGB (Red, Green, Blue)

Falamos aqui do sistema de cor usado na captação e reprodução de cores em monitores. Vermelho, verde, azul é o sistema de cor utilizado por monitores de PC, pelas televisões e máquinas fotográficas digitais. Estes aparelhos usam estas cores-base para registar e compor todas as outras cores.

O sistema RGB tem um espaço de cor (gamut) maior que o sistema de cor CMYK.

Gamut

A totalidade de tonalidades de cor (range, gamut) que o ser humano consegue distinguir, definem um leque espectral bastante grande. Deste «espaço de cor», os sistemas RGB e CMYK só conseguem reproduzir uma parte.

Existem vários modelos de cor: RGB, CMYK, LAB, etc. Uma grande parte do espectro visível aos humanos pode ser representada misturando-se luz vermelha, verde e azul (Red, Green, Blue) em diferentes proporções e intensidades.

Espaços de cor (color spaces)

Cada marca e tipo de câmara digital, cada scanner tem a sua própria forma de «ver» as cores – tal como cada marca e tipo de monitor tem a sua tecnologia e forma de apresentar cores.

Um monitor LCD moderno funciona de modo diferente de um antigo monitor de tubo catódico (CTR).

Também as impressoras têm uma determinada gama de cores imprimíveis, que ainda varia com o tipo de papel (mate ou glossy, etc.) e a tinta que for usada.

Esta gama (ou espectro) de cores é designada por gamut. Gamut é o conjunto de cores que um sistema pode «ver», mostrar ou imprimir.

O olho humano vê um gamut amplo; o espaço de cor dos vários dispositivos de imagem é bem mais reduzido. O gamut do RGB compreende mais tonalidades de cores que o gamut de cores do CMYK. (Sim, o CMYK é pior.)

O modelo RGB (red, green, blue)

No modelo RGB, o espaço de cor mais genérico e mais frequentemente usado é o sRGB (standard RGB).

O sRGB, criado pela HP e pela Microsoft em 1996, descreve o espaço de cor que um monitor standard consegue apresentar.

Desenvolvido para o intercâmbio de imagens entre equipamentos digitais, o sRGB é hoje em dia o «modelo de cor standard» para a fotografia digital.

A maioria dos aparelhos de captação de imagem digital saiem de fábrica com este padrão de cor implementado. Contudo, existem espaços de cor com um gamut mais amplo–o ProPhoto RGB, Adobe RGB 1998 e o Wide Gamut RGB.

Usamos estes espaços de cor quando queremos melhor qualidade. Para um tratamento de imagem profissional e exacto, é recomendável que a imagem captada em sRGB seja convertida para um espaço de cores mais amplo, como o Adobe RGB.

Resumindo: muitas câmaras digitais captam imagens no espaço de cor sRGB e a maior parte das impressoras imprime correctamente em sRGB.

Para a maioria das situações, o sRGB é a escolha certa. Num caso concreto: uma imagem a usar num web-site deve ser definida em sRGB.

Um fluxo de trabalho «RGB puro» é dado quando todas as componentes ficam definidas em RGB, pois a visualização do documento também sucederá em RGB, no monitor. Exemplo típico é um PDF feito para ser distribuído por email ou pela Web.

Quando se transforma uma imagem do modelo RGB para CMYK, temos de ter em atenção que devido ao gamut (a escala de tonalidades que um sistema de cores abarca) do RGB ser superior ao do CMYK, nem todas as cores representadas num (bom) monitor podem ser representadas pelo método CMYK.

Quase sempre se perdem nuances nas regiões dos azuis, por exemplo. Perfis de cor de dispositivos/aparelhos Uma visualização das cores de um docu­mento, imagem ou grafismo no monitor do PC, que seja minimamente consistente com o resultado final impresso em quadricromia, só pode ser conseguida através da gestão de cor.

Para activar essa gestão, há que definir perfis de cor nos programas PhotoShop/Illustrator/InDesign.

Um perfil partilhado por todos os programas usados em dado trabalho é a chave para obter no monitor o que vai querer ver no documento impresso.

O perfil de cor usado fará parte do trabalho final, exportado em PDF/X para ser entregue à empresa que fará a impressão. Um perfil de cor é como uma etiqueta colada a cada imagem proveniente de um determinado dispositivo. Esta etiqueta descreve cores em RGB e em termos da gestão de cores.

Desta forma, o computador e os seus programas saberão quais são as «cores reais» (as cores definidas no sistema LAB) de uma imagem digital.

Os perfis (CMYK ou RGB) incorporados em imagens são necessários para a comunicação de cores entre programas de tratamento de imagens. Sem detectar um perfil incorporado numa imagem, um programa não saberá quais são as «cores reais» que o ficheiro contém.

Um perfil ICC (International Color Consortium) é um ficheiro que descreve as capacidades e limitações dos dispositivos que processam cor. É usado para igualar cores tão próximo quanto possível do scanner ao monitor e também para simular máquinas impressoras.

O ICC é um grupo de fabricantes de produtos de imagem digital que inclui a Adobe, a Agfa, a Apple, a Fuji, a Microsoft e outros. O ICC desenvolve especificações para descrever como os dispositivos manipulam a cor e esta informação vem incorporada num perfil ICC.

Espaços de edição (working spaces)

Os working spaces, um feature importante dos programas da Adobe, são um comjunto de perfis uniformizados, concebi­dos para a edição de imagens e para a definição de cores em documentos, com a necessária precisão.

Podemos declarar os espaços de edição preferidos como sendo o RGB Working Space e o CMYK Working Space através das opções de cor (Color Settings) do Photoshop/InDesign/Illustrator.

Deverá então fazer a sua escolha entre as seguintes opções:

  • Adobe RGB 1998,
  • Apple RGB,
  • ColorMatch RGB,
  • Best RGB
  • ou ECI RGB.

Recomendo sempre usar um destes working spaces, em vez de usar o perfil de um monitor, impressor ou scanner, pois os perfis de dispositivos não são adequados para servir como Espaços de Edição.

Bibliografia
Layout, e-book da tipografos.net Paulo Heitlinger

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Página actualizada em 11.2013

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