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Codex Sinaiticus

Também conhecido como «Manuscrito Aleph» (primeiro algarismo do alfabeto hebraico), é um dos mais importantes manuscritos gregos já descobertos, pois além de ser um dos mais antigos (século IV), e o único codex que contém o Novo Testamento inteiro.

Foi elaborado com letras unciais.

Actualmente acha-se no Museu Britânico. Juntamente com o Codex Vaticanus, é um dos mais importantes manuscritos gregos para o Criticismo Textual, além do texto da Septuaginta.

O Codex Sinaiticus foi descoberto por Constantin von Tischendorf, na sua terceira visita ao Mosteiro Ortodoxo de Santa Catarina, no sopé do Monte Sinai, em 1859.

Nas duas primeiras viagens, ele conseguiu obter partes do Antigo Testamento, encontrados num cesto que continha pedaços de vários manuscritos. Tischendorf teria ouvido de um bibliotecário que aqueles manuscritos eram lixo, e que seriam queimados no forno do mosteiro.

O czar da Rússia Alexandre II enviou-o para procurar os demais manuscritos, dos quais ele estava convencido de que estariam no próprio mosteiro. A história de como Tischendorf localizou o manuscrito, que continha a maioria do Antigo Testamento e todo o Novo Testamento, tem o drama de um romance.

O czar da Rússia enviou 9000 rublos ao mosteiro como compensação pelo manuscrito. Existem algumas controvérsias que envolvem a transferência deste manuscrito para a Rússia.

Bruce Metzger, um investigador do Novo Testamento escreve: "Certos aspectos das negociações que levaram à transferência do codex para a posse do Czar estão abertos a interpretações diversas, mas a história reflete a franqueza de Tischendorf e a boa fé dos monges do mosteiro de Santa Catarina". Durante muitas décadas, foi conservado na Biblioteca Nacional da Rússia.

No dia de Natal de 1933, a então União Soviética vendeu o Codex à Biblioteca Britânica pela incrível soma de apenas £100,000 (libras esterlinas).

Em Maio de 1975, durante um trabalho de restauração, os monges do mosteiro de Santa Catarina descobriram um cômodo em baixo da capela de São Jorge e, neste local, uma grande quantidade de fragmentos de pergaminho.

Entre estes fragmentos, foram achadas doze cópias perdidas do Antigo Testamento do Codex Sinaiticus.

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