Tipografia Logo: Univers
             
T I P O G R A F O S . N E T     by FreeFind

» Ínicio

» As nossas fontes digitais

» Workshops

» Cadernos Tipográficos

» Brasil ¦ » Portugal» Espanha

» Designers

» Tipos

» Como fazer fontes

» Directório de fundições

» Boas Práticas

» História da Tipografia

» Livros históricos

» Magazines

» Jornais

» Tecnologias

» Sistemas de Escrita

» Glossário

» Museus, Bibliotecas

E-BOOKS

LAYOUT, o e-book que ensina a paginar
Alfabetos, o e-book que descreve toda a Tipografia e Caligrafia
Tipos e fontes, o e-book que ensina Typeface Design
Design em Portugal documenta os primeiros cem anos: de 1870 a 1970.
Revistas para Clientes, o e-book sobre o Corporate Publishing

Megalitismo, o e-book sobre a Pé-Historia
Romanos na Península Ibérica, o e-book sobre a Cultura Romana

Ellen Lupton

Autora e docente de Design gráfico. É curadora de design no Cooper-Hewit National Museum e directora do programa de design no Maryland Institute College os Art, em Baltimore.

Ellen Lupton é coordenadora do programa de Mestrado em design gráfico do Maryland Institute College of Art (MICA), em Baltimore

A crítica ao modernismo no design gráfico ganhou força e consistência na década de 80, quando o PC começou a invadir as empresas de design e a transformar o cenário da produção visual nos EUA e na Europa.

A escola nova-iorquina Cooper Union ganhou notoriedade por investigar a confluência entre a vertente suíça do design, baseada no desenvolvimento e na aplicação de sistemas, e a vertente norte-americana, baseada no insight e radicada na história e no repertório popular norte-americanos. Inspirada por esse movimento, a então estudante Ellen Lupton iniciou, junto com alguns de seus colegas, um programa de pós-graduação que baptizou de Design Writing Research.

Esta iniciativa incentivava a colaboração experimental teórica e prática e tinha por princípio dar o mesmo peso às atividades de pesquisa, produção de textos e comunicação visual. Uma pesquisa sobre as consequências da linguística de Saussure para o design gráfico, por exemplo, deveria resultar em uma escrita clara e acessível, e o seu design deveria contribuir para esclarecer e fortalecer as idéias discutidas, com farto uso de recursos gráficos e tipográficos.

Os produtos desse programa ganharam popularidade. O Design Writing Research foi transformado em empresa e teve sua produção publicada em um livro homónimo.

No final da década de 90, Ellen Lupton ingressou como professora do programa de design no Maryland Institute College of Art em Baltimore, suspendendo temporariamente o projecto Design Writing Research.

Ellen Lupton é hoje curadora da área de Design contemporâneo do Cooper-Hewitt National Design Museum, em Nova York, onde organizou várias exposições, acompanhadas por publicações, incluindo o ciclo National Design Triennial (2000 e 2003), Feeding Desire: Design the Tools of the Table, 1500–2005 (2006), Solos: New Design from Israel (2006), Skin: Surface, Substance + Design (2002), Graphic Design in the Mechanical Age (1999), Mixing Messages (1996), e Mechanical Brides: Women and Machines from Home to Office. Neste momento encontra-se a desenvolver um novo guia básico de design gráfico dirigido a estudantes, intitulado Graphic Design: Structure and Experiment.

É autora da obra Thinking with Type (2004) e editora de D.I.Y.: Design It Yourself (2006).

www.papress.com/designityourself

O livro Pensar com Tipos

Pensar com tipos é um resumo da trajectória.

“Decidi fazer este livro porque não havia nenhum texto adequado para acompanhar meu próprio curso de tipografia. Procurei fazer um livro calmo e inteligível, onde texto e design colaborassem para melhorar a compreensão do assunto; um livro pequeno e compacto, econômico porém bem construído – um manual que fosse projectado para as mãos; um livro que reflectisse a diversidade da vida tipográfica no passado e no presente, expondo aos meus estudantes a histórias, as teorias e idéias.
Finalmente, tentei fazer um livro que fosse relevante para vários meios de comunicação visual, da página impressa ao ecrã. Não tive outra alternativa a não ser escrevê-lo eu mesma.”

“Pensar com tipos foi montado em três seções – letra, texto e diagrama – indo do átomo básico da letra à organização de palavras em corpos coerentes e sistemas flexíveis. Cada seção abre com um ensaio sobre as questões culturais e teóricas que alimentam o design tipográfico em diversos meios de comunicação. As páginas demonstrativas que se seguem a cada ensaio não mostram apenas como a tipografia se estrutura, mas por que ela o faz, reforçando as bases funcionais e culturais dos hábitos e convenções do design.”

Ao longo do livro, as informações teóricas aparecem sempre acompanhadas de exemplos práticos, e os exemplos práticos aparecem sempre contextualizados na história e na teoria do design. Os ensaios – em sua maioria adaptações de alguns dos brilhantes textos que compõem o volume Design Writing Research – trazem panoramas históricos e teóricos abrangentes, que vão das origens da tradição aos impasses dos novos meios de comunicação.

Da mesma forma, os exemplos práticos são acompanhados de argumentações claras e bem fundamentadas. Um apêndice com “dicas úteis, alertas agourentos e outras fontes” complementa o livro, incluindo um pequeno guia de preparação, edição e revisão de textos para designers.

Pensar com tipos não trata tipografia como um fim em si mesmo, com seus vícios, fetiches e clichés auto-referenciais, mas como uma actividade “com a qual o conteúdo ganha forma, a linguagem ganha um corpo físico e as mensagens ganham um fluxo social.”

O livro foi originalmente desenhado por Ellen Lupton. Para a versão brasileira, o design foi adaptado e composto por André Stolarski e Flávia Castanheira.

A editora Cosac Naify fez uma nova capa, em quatro versões, desenhada por Elaine Ramos com a colaboração de Flávia Castanheira, e impressas pelo método artesanal a partir de tipos móveis de madeira produzidos num tradicional atelier de lambe-lambe. Esses tipos costumam ser empregados em São Paulo para a impressão de cartazes promovendo shows de música e outros eventos, colados nos muros e postes da cidade – geralmente sem permissão legal.

Página actualizada em 08.07.2007

Topo páginaTopo página

Quer usar este texto em qualquer trabalho jornalístico, universitário ou científico? Escreva um email a Paulo Heitlinger.

copyright by algarvivo.com