new alphabet new alphabet
             
T I P O G R A F O S . N E T     by FreeFind

HomeTypeface designersEstilo Internacional

» Ínicio

» As nossas fontes digitais

» Workshops

» Cadernos Tipográficos

» Brasil ¦ » Portugal» Espanha

» Designers

» Tipos

» Como fazer fontes

» Directório de fundições

» Boas Práticas

» História da Tipografia

» Livros históricos

» Magazines

» Jornais

» Tecnologias

» Sistemas de Escrita

» Glossário

» Museus, Bibliotecas

E-BOOKS

LAYOUT, o e-book que ensina a paginar
Alfabetos, o e-book que descreve toda a Tipografia e Caligrafia
Tipos e fontes, o e-book que ensina Typeface Design
Design em Portugal documenta os primeiros cem anos: de 1870 a 1970.
Revistas para Clientes, o e-book sobre o Corporate Publishing

Megalitismo, o e-book sobre a Pé-Historia
Romanos na Península Ibérica, o e-book sobre a Cultura Romana

Wim Crouwell é conhecido por ser um férreo adepto das grelhas como suporte estruturante para o desenho de layout e para o desenho de letras. Para tornar compreensível esta sua atitude, esta página de HTML visualiza a grelha sobre a qual estão posicionados os vários elementos da página: textos, grafismos, imagens.

tajiri
 
 

M R. G R I D N I K

Wim Crouwel

«Mr. Gridnik» é tipógrafo, graphic designer, type designer, formador e curador de exposições. Fundou o famoso atelier Total Design.

wc

Hoje, este pavão exibicionista é um dos ícones do design holandês contemporâneo, conhecido pela sua sistemática e criativa abordagem do desenho das formas das letras, que nunca deixou de ser também humorística e divertida.

É graphic designer, typeface designer, formador e curador de exposições. Foi director do reputado Museum Boymans-van Beuningen em Roterdão. Quem viu o filme «Helvetica» apreciou (ou não) o seu depoiamento a favor da famosa letra suíça.

O holandês Wilm Hendrik Crouwel (nascido em Groningen, 1928), voltou a ser alvo de homenagens, como é o caso da importante exposição montada na Galeria Vivid, em Roterdão. Para alguns, Wim Crouwel, também conhecido por «Mr. Gridnik», tem estatuto de culto; é moda dar-lhe já piropos como o de "Papa da Tipografia Moderna".

Estas honras são tanto mais impressionantes quanto ao facto que o typeface design do famoso holandês é puramente conceitual, asquético e formal, negando qualquer preocupação pela legibilidade e usabilidade – critérios que nos acostumámos a exigir a uma «boa tipografia».

Comparando o seu design de letras experimentais com o da fina-flor do typeface design holandês contemporâneo – citando nomes badalados como Frank E. Blokland, Erik van Blokland, Petr van Blokland, Jelle Bosma, Jos Buivenga, Bram de Does, Lucas de Groot, Jan van Krimpen, Martin Majoor, Christoph Noordzij, Gerrit Noordzij, Peter Matthias Noordzij, Albert-Jan Pool, Just van Rossum, Fred Smeijers, Gerard Unger – verificamos rapidamente que as afinidades são praticamente ...nulas.

Contudo, se formos pesquisar um pouco mais atrás, percebemos que Wim Crouwel mostra uma relação intensa com o trabalho experimental desenvolvido pelo campeão do movimento vanguardista De Stijl, Theo van Doesburg (1883 – 1931).

E percebemos também que Crouwel continuou a experimentação conduzida na Bauhaus no campo dos alfabetos elementares, amplamente discutidos nos Cadernos de Tipografia Nr. 4.

Será pois essa a razão da devoção mostrada por tantos entusiastas da obra deste experimentalista, considerado um dos ícones do design holandês contemporâneo, conhecido pela sua sistemática abordagem do desenho das formas das letras, que, se quisermos ser simpáticos, nunca deixou de ser humorística e lúdica.

Num interessante e elucidativa entrevista patente no YouTube.com, Crouwel salienta a sua abordagem construtivista ao desenho de letras, ignorando a evolução histórica e concentrado-se em exercícios metódicos e formais. O fascínio exercido pelos alfabetos elementares, por caractéres «universais», compostos a partir dos mais simples elementos – no seu caso, blocos rectangulares, levou Crouwel a continuar

Em 1968, trabalhando para o director do Museu Stedelijk de Arte Contemporânea, Wim Crouwel não resistiu ao prazer de fazer uma experiência no estilo dos alfabetos elementares. O resultado foi um invulgar poster para uma mostra de Designers – «Vormgevers».

Semelhante tentativa foi o seu new alphabet, um projecto de 1967, com uma versão digitalizada pela fundição londrina The Foundry.

WC
 

O fascínio exercido pelos alfabetos elementares, por caractéres «universais», compostos a partir dos mais simples elementos – neste caso, blocos rectangulares – não acabou com os protótipos da Bauhaus.

Já em 1968, trabalhando para o director do Museu Stedelijk de Arte Contemporânea, Wim Crouwel não resistiu ao prazer de fazer uma nova experiência no estilo dos alfabetos elementares.

O resultado foi um invulgar poster para uma mostra de Designers – «Vormgevers». Semelhante tentativa foi o seu New Alphabet, um projecto de 1967, com uma versão digitalizada pela fundição londrina Foundry.

NA

Wim Crouwel publicou o seu "new alphabet" em 1967.

O trabalho de Crouwel baseou-se na criação de letras geradas a partir de estruturas geométricas e sistemas modulares, assim como na utilização – pouco racional – de grelhas de construção.

Wim Crouwel começou a sua actividade gráfica em 1952, e em 1963 foi sócio-fundador da Total Design – uma agência de comunicação que realizou, entre muito outros grandes projectos, a sinalética do Aeroporto Schiphol, em Amsterdão.

A Total Design atingiu grande reputação pelo seu desenho invulgar e pelo intransigente empenho pelo Funcionalismo e pelo Estilo Internacional.

Total Designers

Os membros de Total Design, 1982 © Total Design.

Fontes

Algumas das criações tipográficas de Crouwel foram publicadas em formato digital, incluindo o New Alphabet, a fonte Fodor e os Stedelijk Museum Alphabets, e ainda a família de fontes Gridnik

Bibliografia
bcw

Kees Broos. Wim Crouwel Alphabets. Layout de David Quay Engels, 144 paginas, 68 ilus. ISBN: 90-6369-037-1.
Em conversa com o historiador de arte Kees Broos, Wim explicou em detalhe o raciocínio e a metodologia por detrás do seu trabalho tipográfico; diálogo que originou um interessante livro .

Frederike Huygen, Hugues Boekraad. Wim Crouwel Mode en module. Design editorial de Karel Martens, Jaap van Triest. 432 pp / 230 x 175 mm / paperback / € 29.50. ISBN 90 6450 310 9.
"With over 700 colour graphic images and photographs, and more than a thousand illustrations overall, this volume is a true graphic design dictionary, not just as a reference for Crouwel's work, or for Dutch graphic design, but for a whole period of development of modern graphic design."

Wim Crouwel, Paul Verhoeven, Derrick de Kerckhove. Mattmo. English, paperback with ’tabs’, 210 pages, 450 illustrations, 19,5 x 25,2 cm , ISBN 90-6369-014-2

Links

Homenagem a Wim C.: sbanjocreative.com/type.htm

Sobre Wim C., em holandês smaxbruinsma.nl/index1.html?crouwel.html

Stedelijk Museum swww.stedelijk.nl/

Curriculo profissional

cw

Wim (Wilm Hendrik) Crouwel 21-11-1928 born in Groningen,

1946-1949 Art Academy Minerva, Groeningen

1949-1951 Military service

1951-1952 Amsterdam Artschool IVKNO

1952-1954 Designer with an exhibtion company, Amsterdam

1954-1956 Free-lance designer, Amsterdam

1954-1957 Teacher at the Royal Art Academy, s´Hertogenbosch

1955-1963 Teacher at the Amsterdam Artschool IVKNO

1957-1960 Designstudio together with interior designer Kho Liang le, Amsterdam

1960-1963 Free-lance designer, Amsterdam

1963-1980 Co-founder and partner Total Design, Amsterdam

1965-1972 Lecturer Technical University, Delft (industrial design)

1972-1978 Professor extraordinary Technical University, Delft

1980-1982 Lecturer Technical University, Delft

1980-1985 Consultant Total Design, Amsterdam

1982-1985 Full Professor Technical University, Delft

1981-1985 Visiting professor Royal College of Art, London

1985-1993 Director of the Boymans van Beuningen Museum, Rotterdam

1987-1993 Private chair Erasmus University, Rotterdam (art and cultural sciences)

from 1994 Free-lance designer and consultant, Amsterdam

One man exhibitions: Stedelijk Museum, Amsterdam 1979, Museum Wiesbaden 1991, Design Center, Stuttgart 1992 Took part in many group exhibitions in the Netherlands, and abroad. Speaker at many congresses, symposia, and workshops.

Prémios:

Werkman prize 1958, Duwaer prize 1965, Piet Zwart prize 1991, Stankowsky prize 1991. 1957 Knight of the Order of Leopold II, Belgium 1980 Officer of the Order of Orange Nassau 1989 Officer of the Most Excellent Order of the British Empire 1993 Knight of the Order of the Dutch Lion 1994 Doctor Honoris Causa, Technical University, Delft

wm

Página actualizada em 2014

Topo páginaTopo página

Quer usar este texto em qualquer trabalho jornalístico, universitário ou científico? Escreva um email a Paulo Heitlinger.

copyright by algarvivo.com