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Wim Crouwel«Mr. Gridnik» é tipógrafo, graphic designer, type designer, formador e curador de exposições. Fundou o famoso atelier Total Design.Hoje, este pavão exibicionista é um dos ícones do design holandês contemporâneo, conhecido pela sua sistemática e criativa abordagem do desenho das formas das letras, que nunca deixou de ser também humorística e divertida. É graphic designer, typeface designer, formador e curador de exposições. Foi director do reputado Museum Boymans-van Beuningen em Roterdão. Quem viu o filme «Helvetica» apreciou (ou não) o seu depoiamento a favor da famosa letra suíça. O holandês Wilm Hendrik Crouwel (nascido em Groningen, 1928), voltou a ser alvo de homenagens, como é o caso da importante exposição montada na Galeria Vivid, em Roterdão. Para alguns, Wim Crouwel, também conhecido por «Mr. Gridnik», tem estatuto de culto; é moda dar-lhe já piropos como o de "Papa da Tipografia Moderna". Estas honras são tanto mais impressionantes quanto ao facto que o typeface design do famoso holandês é puramente conceitual, asquético e formal, negando qualquer preocupação pela legibilidade e usabilidade critérios que nos acostumámos a exigir a uma «boa tipografia». Comparando o seu design de letras experimentais com o da fina-flor do typeface design holandês contemporâneo citando nomes badalados como Frank E. Blokland, Erik van Blokland, Petr van Blokland, Jelle Bosma, Jos Buivenga, Bram de Does, Lucas de Groot, Jan van Krimpen, Martin Majoor, Christoph Noordzij, Gerrit Noordzij, Peter Matthias Noordzij, Albert-Jan Pool, Just van Rossum, Fred Smeijers, Gerard Unger verificamos rapidamente que as afinidades são praticamente ...nulas. Contudo, se formos pesquisar um pouco mais atrás, percebemos que Wim Crouwel mostra uma relação intensa com o trabalho experimental desenvolvido pelo campeão do movimento vanguardista De Stijl, Theo van Doesburg (1883 1931). E percebemos também que Crouwel continuou a experimentação conduzida na Bauhaus no campo dos alfabetos elementares, amplamente discutidos nos Cadernos de Tipografia Nr. 4. Será pois essa a razão da devoção mostrada por tantos entusiastas da obra deste experimentalista, considerado um dos ícones do design holandês contemporâneo, conhecido pela sua sistemática abordagem do desenho das formas das letras, que, se quisermos ser simpáticos, nunca deixou de ser humorística e lúdica. Num interessante e elucidativa entrevista patente no YouTube.com, Crouwel salienta a sua abordagem construtivista ao desenho de letras, ignorando a evolução histórica e concentrado-se em exercícios metódicos e formais. O fascínio exercido pelos alfabetos elementares, por caractéres «universais», compostos a partir dos mais simples elementos no seu caso, blocos rectangulares, levou Crouwel a continuar Em 1968, trabalhando para o director do Museu Stedelijk de Arte Contemporânea, Wim Crouwel não resistiu ao prazer de fazer uma experiência no estilo dos alfabetos elementares. O resultado foi um invulgar poster para uma mostra de Designers «Vormgevers». Semelhante tentativa foi o seu new alphabet, um projecto de 1967, com uma versão digitalizada pela fundição londrina The Foundry. O fascínio exercido pelos alfabetos elementares, por caractéres «universais», compostos a partir dos mais simples elementos neste caso, blocos rectangulares não acabou com os protótipos da Bauhaus. Já em 1968, trabalhando para o director do Museu Stedelijk de Arte Contemporânea, Wim Crouwel não resistiu ao prazer de fazer uma nova experiência no estilo dos alfabetos elementares. O resultado foi um invulgar poster para uma mostra de Designers «Vormgevers». Semelhante tentativa foi o seu New Alphabet, um projecto de 1967, com uma versão digitalizada pela fundição londrina Foundry.
Wim Crouwel começou a sua actividade gráfica em 1952, e em 1963 foi sócio-fundador da Total Design uma agência de comunicação que realizou, entre muito outros grandes projectos, a sinalética do Aeroporto Schiphol, em Amsterdão. A Total Design atingiu grande reputação pelo seu desenho invulgar e pelo intransigente empenho pelo Funcionalismo e pelo Estilo Internacional.
FontesAlgumas das criações tipográficas de Crouwel foram publicadas em formato digital, incluindo o New Alphabet, a fonte Fodor e os Stedelijk Museum Alphabets, e ainda a família de fontes Gridnik BibliografiaKees Broos. Wim Crouwel Alphabets. Layout de David Quay
Engels, 144 paginas, 68 ilus. ISBN: 90-6369-037-1. Frederike Huygen, Hugues Boekraad. Wim Crouwel Mode en
module. Design editorial de Karel Martens, Jaap van Triest. 432 pp / 230 x
175 mm / paperback / 29.50. ISBN 90 6450 310 9. Wim Crouwel, Paul Verhoeven, Derrick de Kerckhove. Mattmo. English, paperback with tabs, 210 pages, 450 illustrations, 19,5 x 25,2 cm , ISBN 90-6369-014-2 LinksHomenagem a Wim C.: banjocreative.com/type.htm Sobre Wim C., em holandês maxbruinsma.nl/index1.html?crouwel.html Stedelijk Museum www.stedelijk.nl/
Página actualizada em 2014 |
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